10 de outubro de 2024 23:30

Brasileiros terão que fazer mudanças no carro caso não queiram ser multados; ENTENDA

Foto: Reprodução/@jeanedeoliveirafotografia.

Constantemente, o Código de Trânsito Brasileiro, o CTB, passa por novas atualizações. O objetivo de todas essas mudanças é justamente aumentar o controle no trânsito, bem como a segurança de todo e qualquer condutor brasileiro, incluindo dos pedestres e passageiros.

Neste sentido, recentemente, algumas novas atualizações no CTB pegaram os condutores de surpresa. Melhor dizendo, uma nova mudança altera a forma com que os veículos devem circular, necessitando que os motoristas tenham cada vez mais atenção.

É importante ressaltar que, a partir do momento em que uma nova lei entra em vigor, mesmo após sua alteração, o condutor que não seguir as novas regras será imediatamente multado. Além disso, como é de conhecimento de todos, ser multado é o grande receio de boa parte dos condutores, logo, é importante conferir, especificamente, quais serão essas regras.

CTB altera novamente as regras para que os veículos possam circular, evitando que motoristas sejam multados

Bem, antecipadamente, cabe pontuar que o CTB é de extrema importância para toda e qualquer pessoa que tenha uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Isso porque é justamente o CTB que determina quais são as condutas plausíveis de penalidades, considerando as infrações que venham a ser cometidas.

Tendo isso como base, é indispensável que os condutores locais mantenham atento às novas atualizações. Essas atualizações costumam acontecer com uma certa frequência. Isso porque, quando o CTB percebe alguma irregularidade sendo cometida com uma certa frequência, as normas são alteradas vara evitar essa situação.

Esse é justamente o caso da lei que configura a aplicação de películas de proteção solar. Mais especificamente dizendo, é completamente comum que os condutores optem pela adesão desse tipo de película. O objetivo é evitar que a parte interna do carro seja danificada pelos raios solares.

No entanto, a partir de agora, aqueles que não cumprirem com as novas regras de uso poderão contar com uma grande penalidade. Ainda é importante dizer que o acúmulo de multas pode gerar uma somatório de pontos na CNH, resultando na perda do documento.

Entenda melhor as regras e veja quais as penalidades atribuídas

Sem muita enrolação, indo diretamente ao ponto, essa película é mais conhecida como insulfilm. De forma mais clara, o insulfilm é uma proteção escura para os vidros dos automóveis, garantindo, como dito, a proteção contra os raios solares nos painéis e bancos, como por exemplo.

Além disso, a película também pode ser utilizada como uma forma de garantir mais privacidade, visto que quem está do lado de fora fica impossibilitado de enxergar por dentro dos veículos. Contudo, existem algumas regras que delimitam esse uso, mas quase ninguém as respeita.

O grande ponto, portanto, é que a partir de agora, a alteração na lei estabelece que, no para-brisa, assim como nas áreas envidraçadas, é indispensável que a transmitância luminosa seja superior a 70%. Por outro lado, para vidros onde não existem muitas interferências, o mínimo é de 28%.

Ademais, o condutor que não respeitar essas normas estará cometendo uma infração grave. A penalidade é de 5 pontos na CNH, além de uma multa de R$ 195,23.

Conheça algumas das multas mais caras do CTB

O Código de Trânsito Brasileiro prevê o pagamento de multas caras em algumas situações específicas. Dependendo da infração, aliás, algumas delas podem passar pelo fator multiplicador, que aumenta em algumas vezes o valor original. Veja abaixo quais são as mais caras do país:

Paralisar as vias usando seu veículo para bloquear o caminho. A multa é ainda mais cara para o organizador da ação, podendo chegar a R$ 17.608,20;

Da mesma forma, aqueles que bloquearem o fluxo de uma via podem ter que pagar R$ 4.869;

Outra multa bem salgada é dada por dirigir sob efeito de bebidas alcoólicas, que leva ao pagamento de R$ 2.943,70;

Por fim, a última das multas mais caras é a de realizar manobras muito arriscadas, podendo pagar R$ 2.943,70. Caso não seja a primeira vez do motorista com essa infração, ele pode pagar R$ 5.869,40.

Infrações que podem suspender sua carteira

Algumas infrações são tão graves que podem ter o poder de suspender automaticamente a carteira de habilitação dos motoristas. Veja algumas delas:

Dirigir depois de se embriagar gera suspensão de até um ano;

Não querer fazer o teste do bafômetro gera suspensão de até um ano;

Fazer manobras que sejam perigosas gera suspensão de até um ano;

Não prestar socorro a alguma vítima gera suspensão de até um ano;

Participar de corridas sem ter autorização gera suspensão de até um ano;

Ultrapassar carros que estejam em sentido oposto gera suspensão de até um ano;

Dirigir acima de 50% do que é permitido gera suspensão de até sete meses.

Multa para quem tiver bolhas no insulfilm

Agora, há uma lei que explicita que os carros não podem andar quando vidros importantes estiverem com algum tipo de bolha no insulfilm. Isso porque as bolhas podem atrapalhar a visão do motorista, o que acaba causando acidentes. No caso, elas não podem estar presentes tanto nos vidros laterais quanto no para-brisas.

Aqueles que desrespeitarem essa regra terão de arcar com o pagamento de uma multa definida como grave, cujo valor é de R$ 195,25, mais cinco pontos na CNH. O mesmo vale para aqueles plásticos que forem mais escuros do que o mínimo de 70% de transparência exigido pela mesma lei.

O que são as categorias novas da CNH?

Desde junho, diversos motoristas ficaram preocupados com o aparecimento de novas categorias em suas habilitações, já que o documento passou por alterações significativas. Entretanto, apesar do aparecimento das categorias, como B1, C1 e C1E, não há com o que se preocupar.

Na verdade, essas subcategorias fazem parte de uma padronização do documento, de forma que ele fique parecido com as versões internacionais, o que vai facilitar a checagem de entidades estrangeiras. Por aqui, continuam valendo normalmente as categorias tradicionais, que são A, B, C, D e E.

Créditos: PRONATEC.

 


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