Foto: Reprodução
Um grupo decriminosos esqueceu de arremessar uma granada para fora do carro e, assim, quatro dos seis envolvidos, morreu com a explosão. O acidente aconteceu depois de incursão violenta no Equador, no sábado 2.
Uma câmera de segurança flagrou momento em que os bandidos mascarados atiram contra uma casa, em La Concordia. Depois, eles correm até um veículo estacionado para fugir do local. No entanto, depois de andarem alguns metros, de acordo com informações do jornalLa Nacion, um dos criminosos ativou acidentalmente umagranadae se esqueceu de arremessá-la para fora do carro.
?? | ECUADOR: Delincuentes dispararon contra una vivienda en la Concordia, al momento de su huida uno de ellos, al parecer, se le olvidó lanzar una granada y les explotó dentro del vehículo.
– 2 heridos de gravedad
– Los demás murieron pic.twitter.com/5oy2sRRZuw— Alerta Mundial (@AlertaMundial2) September 4, 2023
O bando era formado por seis criminosos e, com a explosão, quatro morreram no local. Os outros dois foram encaminhados a um hospital com ferimentos graves. Segundo informações doLa Nacion, o últimobandidoa entrar no carro foi quem acionou a granada e se esqueceu de lançá-la.
Violência no Equador
Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, foi assassinadocom três tiros na cabeça, em agosto. Desde então, o olhar internacional passou a se atentar ao grave problema da violência que assola o país sul-americano.
ConformeOeste, o assassinato de Villavicencio teve origem nocrescente fortalecimento das gangues equatorianas. Analistas apontam três fatores para isso:
- o desmonte de importantes estruturas de segurança a partir de 2017;
- a crise econômica, que se agravou na pandemia da covida-19; e
- as novas rotas de narcotráfico, que colocaram o Equador como um dos principais agentes no refino de drogas.
Em meio à onda de violência e o aumento de assassinatos e sequestros, o presidente do país,Guillermo Lasso, autorizou em abril, de maneira emergencial, o porte e a posse de armas de fogo para defesa pessoal em todo o país.
O porte de armas no Equador está previsto na legislação desde a década de 1980, mas foi suspenso em 2009, quando Rafael Correa era presidente.
FONTE: terrabrasilnoticias.com