13 de maio de 2025 00:27

Alerta: Cuidados com dengue devem ser maiores durante gestação

Foto: Reprodução.

O odor corporal, o aumento da emissão de gás carbônico pela pele e a elevação da temperatura corporal durante a gravidez são fatores que contribuem para atrair o mosquito Aedes aegypti. Gestantes e puérperas estão entre os grupos mais propensos a complicações e formas graves de dengue.

Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (1º) revelam um aumento alarmante de 345,2% nos casos de dengue entre gestantes nas primeiras seis semanas deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.

Diante desse quadro preocupante, a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (Febrasgo), em colaboração com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), lançou o Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério. Este guia, elaborado por um Grupo de Trabalho composto por 16 especialistas em ginecologia obstetrícia, oferece orientações para evitar a infecção e prevenir complicações relacionadas à dengue.

“É de especial interesse e cuidado o manejo da dengue em gestantes devido às maiores chances de desfechos desfavoráveis em comparação com mulheres não grávidas”, enfatiza o médico Antônio Braga, membro do Grupo de Trabalho sobre Dengue na Gestação da Febrasgo.

Medidas de prevenção incluem o controle dos criadouros do Aedes aegypti, o uso de barreiras mecânicas como telas em portas e janelas, o emprego de inseticidas, roupas adequadas e repelentes aprovados pela Anvisa, como picaridina, icaridina, DEET, IR 3535 ou EBAAP. Além disso, evitar cores como vermelho, azul, alaranjado ou preto, preferindo roupas de cor branca, pode ajudar a reduzir o risco de picadas.

Em casos leves, a recomendação é repouso e aumento da ingestão de líquidos. Já gestantes com dengue devem ter avaliação diária, incluindo acompanhamento do hemograma até 48 horas após o desaparecimento da febre. Em situações graves, como sinais de alarme, internação é necessária, podendo chegar à terapia intensiva em casos de choque, sangramento ou disfunção orgânica grave.

Com informações de Agência Brasil.

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