O ministro Carlos Lupi durante a entrevista coletiva para falar da Operação Sem Desconto
Ministro levou cerca de dez meses para tomar as primeiras providências após relato de Tonia Galleti, do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos
- Por da Redação
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, teria sido alertado em junho de 2023 sobre denúncias de descontos irregulares em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mas levou cerca de dez meses para tomar as primeiras providências. Atas do Conselho Nacional de Previdência Social, obtidas pela imprensa, mostram que a conselheira Tonia Galleti, representante do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), levou o problema ao ministro durante reunião do conselho, presidido por Lupi.
A crise resultou na saída do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, na última quarta-feira (23). Stefanutto havia assumido o cargo em julho de 2023 e enfrentava também uma fila crescente de pedidos no instituto, que passou de 1,7 milhão para 2 milhões de requerimentos até dezembro do ano passado. Em resposta, Carlos Lupi afirmou que o INSS iniciou auditorias internas a partir das denúncias e que a nova regulamentação foi concluída em março deste ano, com a publicação de instrução normativa estabelecendo regras mais rígidas para os descontos.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA