Foto: O país mais temido da América Latina em 2025: Brasil lidera ranking militar mundial ao superar até o Irã, com mais de 200 mil soldados, centenas de blindados e poder de mobilização em larga escala que preocupa vizinhos e projeta soberania no continente
Com mais de 200 mil soldados e centenas de blindados, o Exército Brasileiro em 2025 é a maior força terrestre da América Latina e preocupa países vizinhos.
por Valdemar Medeiros 
Em 2025, o Exército Brasileiro mantém o posto de maior força terrestre da América Latina, tanto em efetivo humano quanto em capacidade de mobilização. Com aproximadamente 220 mil militares ativos e mais de 1 milhão de reservistas, a instituição é a espinha dorsal da defesa nacional e um dos principais elementos de dissuasão estratégica do continente. Sua dimensão não reflete apenas o tamanho territorial do Brasil — um país com 8,5 milhões de km² e fronteiras com dez nações —, mas também a necessidade de proteger recursos estratégicos, como o petróleo do pré-sal, a Amazônia Azul e a maior floresta tropical do mundo.
Blindados e poder de fogo terrestre do país mais temido da América Latina
O Exército Brasileiro em 2025 opera uma das maiores frotas de blindados da região. Entre os principais meios:
- Carros de combate Leopard 1A5, de origem alemã, ainda modernos para o padrão latino-americano.
- Veículos blindados Guarani 6×6, produzidos no Brasil, com capacidade anfíbia e exportados para países como Líbano e Filipinas.
- Viaturas M113, versáteis e adaptadas para diferentes funções de apoio.
Além dos blindados, a artilharia de campanha conta com obuses autopropulsados M109A5 e peças rebocadas, além de sistemas de foguetes Astros 2020, que podem lançar munições guiadas a dezenas de quilômetros de distância.
O poder de mobilização
Um dos maiores diferenciais do Exército Brasileiro é sua capacidade de mobilização em larga escala. Em um país continental, a instituição é capaz de deslocar rapidamente tropas para regiões de fronteira, áreas de crise e operações de paz.
O sistema logístico conta com apoio da Aviação do Exército, que dispõe de helicópteros Black Hawk, Cougar e Pantera, além de aeronaves de transporte da Força Aérea. Essa integração permite que o Brasil mantenha presença constante em regiões estratégicas, como a Amazônia, o Pantanal e a faixa de fronteira sul.
Missões além da defesa externa
O Exército não atua apenas em função da defesa contra ameaças externas. Em 2025, mantém papel ativo em:
- Combate a ilícitos nas fronteiras, em operações conjuntas contra o tráfico de drogas, armas e contrabando.
- Missões de paz da ONU, como já realizou no Haiti e em missões na África.
- Proteção ambiental na Amazônia, com tropas de selva consideradas entre as mais preparadas do mundo.
Essas funções ampliam a relevância do Exército na vida nacional, reforçando sua imagem de instituição de presença constante.
Comparação com países vizinhos
Em termos de efetivo e capacidade de mobilização, o Brasil está à frente de vizinhos importantes:
- Colômbia: cerca de 180 mil militares ativos, focados principalmente no combate a guerrilhas e narcotráfico.
- Venezuela: aproximadamente 120 mil ativos, mas afetados pela crise econômica.
- Argentina: menos de 80 mil militares, com orçamento reduzido e frota blindada defasada.
Essa superioridade coloca o Brasil como a principal potência terrestre do continente, algo que, embora traga respeito, também gera inquietação entre países vizinhos.
Desafios e modernização
Apesar da liderança regional, o Exército enfrenta desafios. A frota de blindados Leopard 1A5, embora numerosa, já mostra sinais de defasagem diante de modelos mais modernos.
O ritmo de modernização depende de recursos orçamentários, que competem com outras prioridades nacionais.
Ainda assim, projetos como a produção em massa do Guarani, a modernização dos obuses M109 e a ampliação do sistema Astros mantêm o Exército em posição de vanguarda regional.
Um poder que vai além da guerra
Em 2025, o Exército Brasileiro não é apenas a maior força terrestre da América Latina. É também um ator de estabilidade política, presença em operações humanitárias e guardião de fronteiras e riquezas nacionais.
Seu tamanho, poder de mobilização e capacidade logística fazem dele um instrumento essencial de defesa e dissuasão — e um motivo de atenção para vizinhos e potências globais interessadas nos recursos estratégicos brasileiros.