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Lorrany Stephane, mãe da bebê Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, de 1 ano e 4 meses, que morreu enforcada por um cinto do bebê conforto, publicou em suas redes sociais a conversa que teve com a cuidadora de sua filha 1 hora antes da criança morrer dentro de uma creche clandestina, em Ceilândia (DF).
Após a mãe mandar um áudio perguntando da filha para a cuidadora, a mulher tenta tranquilizar a mãe. “Mulher, relaxa. E eu estou aqui para isso mesmo, para cuidar. Ninguém trisca nos meus bebês”, afirmou a mulher em mensagem no WhatsApp.
Quase 1 hora depois, a responsável por cuidar de Laura ligou para a mãe e não foi atendida e então mandou mensagem. “Vem para cá, urgente”. A cuidadora voltou a ligar para a mãe duas vezes, sendo atendida somente na terceira tentativa.
Na última sexta-feira (12), a mãe de Laura disse que aquela foi a primeira vez que ela teria deixado a filha no local, que frequentemente recebia outras crianças.
“A Laura nunca ficou com pessoas desconhecidas, e eu nunca tinha deixado ela em uma creche, mas ontem minha vó saiu e eu não tinha como deixar ela com minha mãe e nem com meu filho de 9 anos, por ser uma criança. Eu precisava sair para trabalhar e fui atrás dessa cuidadora.
Foi até uma moça do salão que me indicou, dizendo que ela era referência, e a casa dela tinha câmera, que eu podia deixar lá e confiar. Aí ela [a cuidadora] falou que eu não precisava me preocupar, que me mandaria fotos da Laura”, explicou.
Familiares e amigos prestaram uma última homenagem à pequena Laura Rebeca Ribeiro dos Santos na manhã deste sábado (13). A bebê, de apenas 1 ano e 4 meses, morreu enforcada após ficar presa no cinto do bebê conforto, na quinta-feira (11).
Morte de Laura
A bebê de apenas 1 ano e 4 meses morreu, na tarde desta quinta-feira (11/12), enquanto estava sob supervisão de uma cuidadora. O caso aconteceu na QNO 6, conjunto P, no Setor O, em Ceilândia (DF). Ela estava na residência da cuidadora quando o incidente ocorreu.
De acordo com informações preliminares, a menina teria ficado presa ao cinto da cadeirinha, conhecida como bebê-conforto, enquanto dormia e morrido asfixiada.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito da criança no local.

