16 de setembro de 2025 12:47

Discursos de ódio contra Charlie Kirk geram demissões no Brasil e EUA

Ao menos 26 pessoas sofreram punições no Brasil e EUA por mensagens radicais nas redes sociais

Juan Araujo –

Publicações em redes sociais apoiando o assassinato do ativista norte-americano Charlie Kirk provocaram repercussões graves no Brasil e nos Estados Unidos. Pelo menos 26 pessoas foram demitidas, suspensas ou sofreram outras punições, segundo levantamento do portal Poder360 baseado em reportagens, entrevistas e declarações públicas.

Nos EUA, a pressão por desligamentos ganhou força com apoio de políticos do Partido Republicano, aliados do presidente Donald Trump e outros líderes conservadores. No Brasil, ações semelhantes se intensificaram após uma campanha do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que divulgou ameaças recebidas e cobrou medidas de empregadores.

Entre os atingidos está o escritor Eduardo Bueno, que teve um evento cancelado pela PUC-RS, em Porto Alegre, após uma fala considerada ofensiva. Já o neurocirurgião Ricardo Barbosa foi desligado da Recife Day Clinic por parabenizar o atirador em uma rede social.

Repercussões nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, um site anônimo chamado Expose Charlie’s Murderers foi criado para expor dados de pessoas que apoiaram o crime. Segundo a página, foram recebidas mais de 30 mil denúncias, com nomes, fotos e locais de trabalho de 41 suspeitos.

Grandes empresas também reagiram. A Nasdaq, mercado de ações norte-americano, demitiu uma funcionária por mensagens ofensivas, segundo a Reuters. Delta Airlines e American Airlines suspenderam colaboradores após casos semelhantes, conforme reportagens da CNN e do Business Insider. Em comunicado interno, o CEO da Delta, Ed Bastian, afirmou que as manifestações “ultrapassaram os limites de um debate saudável e respeitoso”.

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